18 de out. de 2012

História sem nome-san Capítulo 8


Capitulo 8

Planetas leem mente

      Acordei atordoada , olhava para os lados, não me lembrava de nada, aos poucos a casa de madeira bonita e ajeitada foi vindo a minha mente, mas a Michelle não estava lá, na cozinha, sentada em uma cadeira estava outra garota, não era uma elfa, mas era bonita tinha os longos cabelos ruivos e uma face simpática, mas um pouco dura.
      Olhou para mim ao sentir meus olhos obre ela:
      – Já acordou? Michelle volta logo caso queira saber... – comentou a menina com indiferença.
      – O-obrigada – respondi, ainda um pouco atordoada. – Mas, bem, quem é você?
       Ela não me respondeu por um instante, o que me fez pensar se eu a teria ofendido com a tal pergunta, logo ela tirou os olhos do mangá que lia e voltou-se para mim:
       – Sou Hime Ichinose, uma vampira. Tenho 17 anos em idade de vampiro – disse ela como se simplesmente comentasse o tempo.
       – V-v-vampira? – perguntei visivelmente assustada.
       Hime soltou um leve riso, parecia se divertir com a situação:
       – Não se preocupe, seu sangue é ruim, eu gosto somente do sangue humano.
       Antes que conseguisse assimilar por completo a situação, e o que ela dissera, Michelle chegou, trazia algumas frutas e me jogou uma maçã bem vermelhinha.
       – Bom dia Flávi-chan, se sente melhor esta manhã? – perguntou gentilmente sentando na beirada da cama em que estava.
       – Bem, meu trabalho de babá acabou por hoje né Mih? – perguntou Hime indo embora.
       – Sim, obrigada Hime-chan! – agradeceu Michelle – mas continue na vila, seu trabalho de babá, acabou por hoje. – completou ela dando ênfase nas ultimas palavras.
       Hime apenas acenou, se despediu de mim, e foi embora. Michelle me olhou como se esperasse que eu dissesse algo. As lembranças da noite passada me bateram e lembrei de algo:
       – Disse que ia me contar tudo que sabe! – afirmei, com medo e esperançosa.
       Ela pareceu satisfeita por eu ter lembrado, mas seu rosto deu uma leve enrijecida.
       – Não vou mentir, mas não vou lhe contar tudo que sei, a coisas que ainda estão além da sua compreensão ainda, – ao ver que eu ia protestar, ela acrescentou- mas um dia vais saber! Por enquanto apenas lhe digo que o nome do garoto era Thomas DeLonge, e que amnhã ele será transferido para sua escola, portanto, tome cuidado com ele. Ele trabalha com um cara chamado Lin, este acredita que as criaturas místicas são superiores aos humanos, por isso deviam comanda-los ao invés de se esconder deles... Hime também vai para sua escola, para ficar de olho em vocês.
        Não compreendia nada, mas a ideia de o garoto do capuz estudar comigo me assustava, mas uma outra pergunta rondava minha mente:
        – Hime-san disse que gosta apenas de sangue humano e por isso não gosta do meu sangue, o que ela quis dizer?
        Michelle mordeu o lábio inferior, visivelmente ponderando se podia ou não me responder e como deveria responder:
        – Bem, digamos que... você não é exatamente humana, apenas tem a alma de uma. Mas deve voltar para casa agora, sua irmã deve estar preocupada, Lua-chan vai te guiar até o fim da floresta.
     Antes que eu pudesse dizer mais algo uma garota baixa de cabelos azuis apareceu próximo a mim, pregou no meu pulso e começou a me guiar para fora da casa. Ao chegarmos a porta se despediu da Michelle e começou a seguir a minha frente, e apenas a segui. Em uma parte do caminho eu a alcancei, e antes que pudesse perguntar qualquer coisa, ela simplesmente disse:
      – Me chamo Lua Tsuki, e sou Vênus – mais uma vez, antes que eu pudesse perguntar para ela como ela podia ser um planeta, ela me respondeu -  Cada planeta tem um espirito dentro dele, alguns espíritos acordam tomando uma forma humana, eu, sou a personificação de Vênus, o que é irônico sendo que meu nome é Lua. – disse ela rindo simpática, e pela terceira vez (aquilo estava me dando medo), antes que eu perguntasse, ela me respondeu  - Vim para Terra porque sei que algo vai acontecer aqui em breve, espíritos de planetas podem penetrar na mente das pessoas, por isso sei sua pergunta antes de me fazer.
      – Ah! Entendo, bem...
      – Chegamos... – foi o que disse Lua, e antes que pudesse dizer algo mais, ela havia sumido, como se tivesse evaporado.
      E foi assim, atordoada e com medo que cheguei em casa, onde minha irmã preocupada me abordava, perguntando onde tinha estado. Não me lembro exatamente do que respondi, mas inventei algo sobre ter estado o tempo todo com a Mel, aliás, eu realmente ´precisava estar com a Mel. Só ela seria capaz de me entender sem surtar de preocupação, quero dizer, eu amo todas as minha amigas, mas a Mel é sem dúvida a mais madura (mais até que a minha irmã, que é mais velha!) portanto confiava em falar coisas sem que ela desse um surto depois.

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